Experiência do usuário: como a nova geração de consumo reage a ela?

Um dos levantamentos compartilhados pela empresa Finder em 2021, mostrou que o Brasil é o segundo país que mais consome streaming no mundo. De acordo com a pesquisa, 64,58% da população assina pelo menos um serviço do tipo. 

Utilizando um fato recente como exemplo, o lançamento da quarta temporada da série “Stranger Things” da Netflix, plataforma de streaming popular entre os brasileiros atualmente, é possível estudar mais a fundo os padrões de consumo da nova geração (e da velha também). Segundo “O Globo”, Stranger Things é a série em inglês da Netflix mais assistida aos finais de semana de estreia. 

É natural que cada nova geração cause estranhamento na geração que a antecede. A atenção está voltada para a geração Z, que envolve as pessoas nascidas aproximadamente entre os anos 2000 e 2010. São jovens adultos que normalmente não priorizam os critérios de sucesso valorizados pelas gerações anteriores, e sim a liberdade de rótulos.

“A pergunta que fica é ‘para qual geração você está destinando o seu produto ou serviço?'”, indaga Juliana Rossetti, sócia e fundadora da Wee Do Business, especializada em estruturar empresas e hubs na área de tecnologia e inovação. “Mais do que querer ter presença no mundo online e/ou offline, é necessário entender como as novas gerações interagem com esses mundos”, segundo ela. Uma escolha precisa ser feita, como por exemplo, promover marcas em outdoor ou em um local onde pessoas desta geração frequentam diariamente.

Foi o que aconteceu recentemente na estação de metrô da Via Quatro, Fradique Coutinho, Linha 4 Amarela, em São Paulo. Para anunciar a estreia da nova temporada de Stranger Things, foram instalados adesivos com propagandas da série, paredes que simulam o Mundo Invertido, cenários de Hawkins e da casa dos protagonistas, e até um Demogorgon (monstro vilão da série) saindo de uma parede. Causando envolvimento, curiosidade e desejo de viver essa experiência pelos consumidores. O foco em atração nesta ação, sem dúvidas é do público jovem. A forma e o local dessas instalações não foram por acaso.

“Ações de marketing como essas fazem parte de estratégias milimetricamente pensadas para chegar até os novos consumidores, envolver, iniciar diálogos e criar uma base de relacionamento e conexão sólida, acionando gatilhos emocionais na audiência, assim como a série soube fazer muito bem”, Juliana reforça.

Além disso, ações como estas se tornam verdadeiros virais no mundo online, estimulando que o consumidor até opte pela mudança de rota, única e exclusivamente para garantir o registro de que passou por lá e por sua vez, compartilhando sobre a sua experiência, muitas vezes por tempo limitado, gerando urgência na decisão de experimentação.

Fica a reflexão sobre essa ação, marcas que souberem criar narrativas poderosas em torno de tópicos que movimentam opiniões, abram diálogos e gerem experiências, têm mais chances de alcançarem um alto nível de engajamento com diferentes públicos e consequentemente gerar mais retenção.

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