Para o sucesso do relacionamento

30 perguntas que se deve fazer nos primeiros 100 dias de um relacionamento

Geralmente, os primeiros 100 dias do relacionamento é um prazo em que se pode perceber se a outra pessoa é certa. Há diversos indícios possíveis de observar desde cedo. Alguns deles são sutis, ao passo que outros mostram de maneira bastante clara. Os sinais de alerta podem ajudar a evitar stress, dores de cabeça e, também, de ter o coração partido.

Além disso, você não perde seu tempo em alguém que simplesmente não é apropriado. Para ajudar na decisão de investir ou não em um relacionamento, a seguir enumeramos 30 perguntas que é bom se fazer logo nos primeiros dias da relação.

A confiança é uma das mais importantes partes de qualquer relacionamento. “Sem confiança, não há um fundamento sólido no qual construir uma intimidade emocional”, declarou a especialista em relacionamento e psicóloga clínica Dra. Andrea Bonior, em Psychology Today. Ela declara que, com o tempo, o potencial de se machucar aumenta. Se você não pode contar com seu companheiro ou no que ele diz, “o relacionamento se torna muito vulnerável às tensões e incertezas”, definiu a Dra. Bonior.

Há sempre um risco de sair ferido do relacionamento. Mas tal chance é especialmente alta quando os sentimentos que você tem pelo outro não são correspondidos. Pode ser que você tenha dito à outra pessoa que a ama e ela não correspondeu. Outro exemplo é que você está sempre animado para ver o outro e ficar com ele, mas só é tratado com indiferença. “Se você está mais afim da pessoa do que ela de você, então você se expõe ao risco de se machucar”, disse o Dr. Jeffery Smith em Psychology Today.

O respeito é crucial em qualquer relacionamento. Se falta respeito, fica difícil de reparar os estragos. “Em um relacionamento saudável, as pessoas conversam uma com a outra de forma que não se rebaixem, invalidem ou diminuam”, diz a Dra. Bonior. “Elas também valorizam o tempo e as opiniões uma da outra como valorizam suas próprias.” Em outras palavras, não tratam as outras como empregadas ou mordomos, esperando que cozinhem e limpem a casa enquanto estão sentadas no sofá.

Sentir satisfação significa que você tém o que precisa do companheiro, declara a coach de relacionamentos Kira Asatryan em Psychology Today. Ela explica que se pode determinar o quão satisfeito você se sente em diferentes aspectos da relação, como o sexo, as finanças, a intimidade emocional e a comunicação. Se você já se sentiu mais satisfeito em outra relação ou se imagina que poderia se sentir satisfeito, é hora de conversar com a outra pessoa para melhorar as coisas.

Pouca apreciação tende a nos desgastar com o tempo, provocando a ocorrência de sentimentos negativos. Quando há gratidão no relacionamento, “ficamos mais felizes e sentimos mais segurança com a outra pessoa”, diz a Dra. Bonior. “Mesmo as menores formas de expressar a gratidão e a apreciação podem ajudar na felicidade de um relacionamento.” Só dizer “obrigado” de vez em quando ajuda muito!

O melhor relacionamento para todos é aquele que está livre de abusos e de manipulação. Mas, infelizmente, “muitas pessoas ‘se conformam’ com relacionamentos nos quais os abusos—emocionais, psicológicos, sexuais ou físicos—ocorrem”, diz o psicólogo Dr. John M. Grohol em Psych Central. “Um relacionamento normal e saudável é aquele no qual tais abusos nunca ocorrem, não são sequer cogitados.”

Conflitos são normais e acontecem nos relacionamentos. Mas se o seu companheiro tem questões relativas ao perdão e superação de discussões passadas e se apega aos ressentimentos, a saúde da relação vai ficar comprometida. “O perdão é parte de qualquer relacionamento saudável; negar perdão equivale a negar amor”, afirma Dr. Grohol.

“Nós somos atraídos ao que é diferente, exótico, ao estranho a nós, e ao mesmo tempo ao que é familiar”, diz a escritora Sheila Kohler na Psychology Today. Faz sentido, portanto, que nos sintamos atraídos a pessoas que compartilham de interesses similares aos nossos. Ao mesmo tempo não é necessário nem desejável ter tudo em comum, pode ser difícil apreciar a companhia do outro se não se está interessado em nada do que a pessoa gosta.

Se você se opõe de maneira vigorosa às visões, valores, interesses e estilo de vida da outra pessoa, então há uma boa probabilidade de ter problemas em manter a relação. Em relacionamentos saudáveis, cada um respeita os valores e a individualidade e dá ao outro “liberdade de viver a própria vida, especialmente em termos de amizades, objetivos profissionais e hobbies”, diz a Dra. Bonior.

10° Vocês mantêm uma comunicação saudável?

Muitos de nós enfrentamos dificuldade de nos comunicar de maneira honesta e respeitosa, especialmente sobre coisas difíceis de conversar. Talvez você esteja procurando manter a paz e evitar o confronto, ou se sinta pessoalmente atacado e dá vazão ao sentimento, fazendo a discussão escalar para uma briga. Se o seu relacionamento tem um déficit de comunicação sadia, é importante que ambos colaborem neste sentido. “Uma comunicação forte e saudável é o sangue que nutre os bons relacionamentos”, diz a Dra. Bonior.

Um relacionamento saudável deve se adequar e complementar sua vida, não prejudicar. De acordo com a psicóloga clínica Dra. Lisa Firestone em Psychology Today, os relacionamentos às vezes adquirem prioridade em relação a outros aspectos da vida, ou impõem um prejuízo psicológico que compromete a sua capacidade de funcionar. Se o seu relacionamento o impede de progredir em outros aspectos da existência, como o trabalho, as amizades e a família, considere este um importante sinal de que não é saudável.

De acordo com o Dr. Firestone, sentir que está diferente é outro importante sinal de que você está em um mau relacionamento. Talvez você esteja exagerando na tentativa de ser outra pessoa para agradar, ou ignorando seus sentimentos e valores para aparentar ser mais compatível com a pessoa com quem quer se relacionar. Talvez o relacionamento tenha se tornado um fardo emocional tão pesado que você perdeu sua espontaneidade. Qualquer que seja a razão, se você não é mais o que foi, “pode ser o momento de terminar ou de pelo menos procurar ajuda”, diz Dr. Firestone.

Você provavelmente já ouviu isso, “relacionamentos são uma questão de dar e de receber”. Isso significa que ambos os parceiros de uma relação devem ser recíprocos. “Se a outra pessoa não sentir a necessidade de se equilibrar, então deve-se ficar atento e ter cautela”, diz Dr. Smith. Por exemplo, “se você conta algo muito pessoal sobre si, a outra pessoa também deve se abrir em igual medida para você”. Ou, “se você realiza um grande esforço para encontrar o outro, a pessoa deve encontrar uma forma de garantir que tal esforço seja recompensado”.

Se você já se sentiu chateado no relacionamento, é um sinal claro de que está com a pessoa errada, diz o Dr. Firestone. O seu relacionamento deve puxá-lo para cima, não para baixo. Se não é possível nem que você atravesse a Lua-de-Mel sem ficar constantemente chateado, triste, com raiva ou frustrado, é bom considerar terminar tudo.

Todos temos nossos dias ruins e podemos perder a paciência com facilidade quando estamos cansados, com fome ou estressados em geral. Mas se vocês são o tempo todo impacientes um com o outro, cria-se uma dinâmica de ressentimento. “Companheiros que integram um relacionamento saudável e amoroso estendem um ao outro um denominador comum de paciência que permite paz, flexibilidade e apoio quando uma pessoa está em um dia ruim ou não se encontra no seu melhor ”, afirma Dra. Bonior.

É fácil permitir que as críticas do outro nos atinjam, especialmente quando estamos emocionalmente envolvidos pela pessoa. Mas seu companheiro não deveria fazê-lo se sentir inseguro, perder a confiança ou duvidar de si mesmo. De acordo com Dr. Firestone, se você sente como se alguma coisa está errada consigo mesmo, algo que você tem uma “ansiedade de corrigir”, então provavelmente está no relacionamento errado.

17° Suas interações com a outra pessoa são, em geral, mais positivas ou negativas?

Relacionamentos com muito conflito e poucos momentos agradáveis geralmente não duram muito. Se você tem interesse em um relacionamento de longo prazo — casamento — manter mais interações negativas do que positivas provavelmente ocasionará que ele tenda ao divórcio, de acordo com pesquisa gerada por Dr. John M. Gottman e o Dr. Robert W. Levinson, publicada no Journal of Personality and Social Psychology.

Quando você está em um novo relacionamento, deveria se sentir cheio de esperança e animado com a vida. Idealmente, acordar todas as manhãs pronto para enfrentar o dia, com uma camada extra de alegria de viver. Mas se você se sente “para baixo ou sem esperanças em relação à própria vida na maioria das vezes”, é um sinal de alerta para o fato de que não está na relação certa, diz o Dr. Firestone.

Um relacionamento tóxico afetará negativamente a sua saúde mental e bem-estar. Se você começa a sofrer de problemas mentais depois de se encontrar com a outra pessoa, procure ajuda profissional e considere acabar com a relação. De acordo com o Dr. Firestone, “algumas pessoas de fato possuem um efeito tóxico uma na outra, deteriorando a saúde mental dos envolvidos”.

O afeto é uma expressão mais sutil de amor. De acordo com a Dra. Bonior, “pequenos gestos físicos de afeto, como abraços, beijos e um toque reconfortante podem ser um grande passo em manter a outra pessoa confortável e segura na relação”. Ao mesmo tempo em que não há uma regra para o afeto necessário em cada relacionamento, deve ser o bastante para atender suas necessidades.

De acordo com a psiquiatra Dra. Abigail Brenner em Psychology Today, um dos maiores sinais vermelhos em qualquer relacionamento é o ciúme e a tentativa de controlar o outro. Em um relacionamento saudável, o seu parceiro não deveria ter ciúmes de você passar um tempinho com seus amigos e a família, e certamente não deve tentar impedir que você frequente os seus entes queridos. Se a pessoa tem mania de controle, tentará mandar no tempo que você passa com os outros e reduzir sua vida social. “Às vezes, podem fazer com que você tenha de escolher entre as pessoas que ama e você como uma ‘prova de amor’”, diz a Dra. Brenner.

Em um relacionamento saudável, ambos se abrem e são honestos um com o outro. Podem não ir ao banheiro com a porta aberta bem no começo, mas são transparentes sobre suas vidas e emoções. Não fazem segredos sobre o seu passado, e não sentirão medo de julgamentos. “Quem esconde o seu verdadeiro eu deixa ocultas as realidades emocionais ou ativamente dissimula seus hábitos e comportamentos dos seus companheiros, ameaça a confiança fundamental que qualquer relacionamento precisa”, diz a Dra. Bonior.

23° Seu companheiro age de maneira imatura?

O seu companheiro deve se sentir como uma pessoa igual, não como um filho. Infelizmente, “algumas pessoas têm dificuldades em dominar habilidades básicas—cuidar de si mesmas, controlar as finanças e o espaço pessoal, manter seus empregos e fazer planos de vida e de futuro”, diz a Dr. Brenner. Quando surgem as crises existenciais, “pode haver pouca energia disponível para você cuidar de si e de suas questões… Pode ser difícil contar com o outro para praticamente qualquer coisa”.

24° Você se sente ansioso ou inseguro em relação ao relacionamento?

Sentir ansiedade em relação ao namoro pode acarretar em insegurança e falta de convicção a respeito de um futuro a dois, diz a Dra. Brenner. Ao invés de aproveitar o relacionamento e construir novas memórias com seu companheiro, você pode se sentir desconfortável e procurar constantemente validação. Devido à insegurança, pode estar trabalhando em um esforço ainda maior para agradar o companheiro e fazer o relacionamento durar, ao mesmo tempo em que o outro não se esforça.

25° Vocês dois são flexíveis e estão dispostos a se comprometer?

Em um relacionamento saudável, ambos os participantes possuem a boa vontade de se ajustar às mudanças necessárias. De acordo com a Dra. Bonior, são capazes de determinar o que importa mais para cada ente da relação —o que é necessário priorizar. Mas se apenas um dos parceiros está disposto a ceder e a se comprometer, o relacionamento ficará desequilibrado e tóxico para esta pessoa. Além disso, o relacionamento está condenado se nenhum dos dois tem qualquer disposição de se comprometer.

As pessoas mudam com o tempo. Objetivos, interesses e medos vão se transformando ao longo dos meses e anos, as pessoas precisam de espaço e de apoio dos seus parceiros de vida para crescer. Se o seu parceiro tenta impedir você de crescer — como, por exemplo, não apoiar sua decisão de mudar de carreira — então você se “sentirá imobilizado e sem possibilidade de progredir, tanto como indivíduo como enquanto um casal”, afirma Dra. Bonior.

Quando seu parceiro discutir ou mantiver segredo sobre o passado dele, “não ignore ou desculpe qualquer coisa que lhe pareça estranha ou faça com que você se sinta desconfortável”, segundo Dr. Brenner. É importante investigar quaisquer práticas ou comportamentos suspeitos ou que pareçam ilegais. Mas o passado não precisa definir quem eles são e arruinar o seu relacionamento se a outra pessoa aprendeu sua lição para corrigir os erros e melhorar.

Quando os conflitos surgem, quem está em um relacionamento saudável “conversará sobre o assunto com respeito, empatia e compreensão”, diz a Dra. Bonior. Eles “expressarão suas emoções e se empenharão em resolver o que aparecer”. Não esconderão suas emoções um do outro para “preservar a ilusão de que tudo está perfeito”. Suprimir as emoções pode levar a ressentimentos recalcados que uma hora farão pequenos conflitos acabarem em ataques frontais um contra o outro.

É normal que apareça o assunto de um ex em alguma conversa a determinada altura de um relacionamento, mas cuidado se o seu companheiro parece estar ainda ligado ou possui qualquer questão mal resolvida com familiares e amigos. “Se uma pessoa é incapaz de entender por que seus relacionamentos passados não funcionaram, ou consistentemente culpa o outro por todos os problemas, você pode apostar que a mesma coisa poderá acontecer no se relacionamento”, diz a Dra. Brenner.

Interesse genuíno significa que “vocês estão interessados de verdade um no outro e gostam muito um do outro, que estão juntos por atração (mesmo que não seja mais aquele desejo irreprimível dos primeiros dias) ao invés de obrigação”, diz a Dra. Bonior. Se você se sentir atraído pela beleza da outra pessoa, mas não está interessada em seu conteúdo, pode acabar entediado quando passar a euforia da Lua-de-Mel.

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