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Pesquisa aponta que obesidade entre adultos aumenta

De acordo com informações do segundo volume da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, divulgada no dia 21 de outubro de 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de obesos com 20 anos ou mais de idade mais que dobrou no Brasil entre os anos de 2003 e 2019, indo de 12,2% para 26,8%. No período analisado, a obesidade entre mulheres cresceu de 14,5% para 30,2%, e a masculina, de 9,6% para 22,8%.

Além disso, outra informação sobre o assunto mostra que, em 2019, uma em cada quatro pessoas de 18 anos ou mais no país estava em condições de obesidade – isso representa 41 milhões de pessoas. A obesidade alcança 60,3% da população de 18 anos ou mais – ou seja, 96 milhões de pessoas (62,6% das mulheres e 57,5% dos homens).

Um índice de massa corporal (IMC) acima de 25 é considerado excesso de peso, sendo calculado por meio do peso em quilograma dividido pelo quadrado da altura em metro. Pessoas obesas possuem IMC acima de 30. A ocorrência do excesso de peso cresce com a idade e passa dos 50% na faixa etária de 25 a 39 anos, sendo, nesses casos, maior entre os homens (58,3%) do que entre as mulheres (57%). Em outros grupos etários, a prevalência era maior entre as mulheres.

Segundo a responsável pela pesquisa do IBGE, para que esse fenômeno melhore, é necessário aumentar as políticas de prevenção e combate à obesidade. “Faltam políticas públicas estruturadas de combate à obesidade e ao excesso de peso, como o incentivo à ingestão de alimentos saudáveis e à prática esportiva”. Estratégias também podem ser auxiliadas por meio de uma farmácia de manipulação .

No Brasil, uma em cada dez crianças de até cinco anos está acima do peso

Segundo pesquisa do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019), encomendada pelo Ministério da Saúde e divulgada pela Agência Brasil, uma em cada dez crianças do Brasil, de até 5 anos de idade, está acima do peso – o que também foi percebido em mais da metade das mães com filhos nessa faixa etária (58,5%).

A pesquisa levou em consideração 14.558 crianças e 12.155 mães biológicas em 12.524 residências do país, em 123 municípios e 26 estados e Distrito Federal, entre fevereiro de 2019 e março de 2020. O excesso de peso, segundo pesquisadores, é prejudicial ao crescimento e desenvolvimento da criança, podendo acarretar doenças crônicas graves no decorrer da vida.

“Chamamos de excesso de peso a combinação de sobrepeso e obesidade. Entre as crianças brasileiras menores de cinco anos, 7% apresentam sobrepeso e 3%, obesidade. Entre as mães biológicas de filhos nessa faixa etária, o sobrepeso aparece em 32,2% dos casos e a obesidade, em 26,3%”, disse o coordenador do ENANI-2019 em nota.

Outra informação contida no estudo aponta que quase um quinto das crianças do país de até cinco anos (18,6%) está com risco de sobrepeso. “São crianças que precisam ser monitoradas de perto, porque a curva do ganho de peso para a idade já está superior ao recomendado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse estágio, ainda é possível intervir e melhorar o estado de saúde, evitando consequências de curto, médio e longo prazo”, apontou o coordenador.

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