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Tipos de árvores frutíferas da Mata Atlântica para conhecer

São Paulo 17/1/2022 – A Mata Atlântica ainda é uma das áreas mais ricas em biodiversidade no planeta, mas já teve cerca de 93% de sua extensão desmatada.

Das 20 frutas mais vendidas no país, apenas 3 são nativas do Brasil.

O Brasil tem sua imagem internacional relacionada com frutas. É fácil de encontrá-las nas gôndolas dos mercados ou feiras e podem ser consumidas in natura, em sucos, sorvetes ou ingredientes de receitas doces e salgadas. O que muitos não sabem é que das 20 frutas mais comercializadas do país, apenas 3 são nativas do Brasil.

Algumas frutas da Mata Atlântica recebem destaque, como é caso do açaí. Com a sua doçura e qualidades energética caiu no gosto dos esportistas. Outra fruta que caiu no gosto foi o cupuaçu (Theobroma grandiflorum) , usado para sucos, sorvetes e doces, é uma excelente fonte de vitamina C e minerais.

A Mata Atlântica ainda é uma das áreas mais ricas em biodiversidade no planeta, mas já teve cerca de 93% de sua extensão desmatada. E com essa devastação, infelizmente, foi-se junto um conhecimento que deveria fazer parte da população brasileira.

Abaixo, 11 tipos de árvores frutíferas da Mata Atlântica que devem ser conhecidas.

Ameixa-da-mata.
Mais encontrada na faixa litorânea entre o Rio de Janeiro e a Bahia. A ameixa-da-mata é uma fruta pequena, mas com bastante polpa e com sabor agridoce. Bem parecida com a jabuticaba.
A árvore é muito bonita, tem um tronco avermelhado e copa que alcança até 6 metros de altura. A ameixa-da-mata dá no verão, mas é bem rara. É preciso se empenhar para encontrá-la.

Araçá
Mais conhecido, o araçá dá também em um arbusto – ideal para jardins residenciais. O fruto tem um sabor parecido com o da goiaba, porém um pouco mais azedo. Como tem crescimento rápido e atrai muitos passarinhos, que se encarregam de espalhar suas sementes, é ideal para recuperação de áreas degradadas. É bastante comum no litoral de São Paulo.
O fruto pode ser consumido tanto em sua forma natural como na fabricação de sucos, ou ainda doces em pasta, geleias ou cristalizados.

Cabeludinha
Fruta nativa que pode ser cultivada tanto em vasos quanto em pequenos quintais. Esse fruto pode ser aproveitado tanto in natura como em sucos, doces e sorvetes. Assim, além de ser um alimento delicioso, possui um grande valor nutricional e diversos benefícios para a saúde.

Cambuci
Azeda no nível do limão, é rica em vitamina C. Sua árvore tem uma madeira de excelente qualidade – originalmente encontrada na Serra do Mar, chegou a estar em perigo de extinção pelo uso excessivo de sua madeira e pelo alto crescimento urbano da região.

Assim, sua presença em uma floresta é sinal de que a mata está bem conservada. Há também um !link movimento institutoaua.org.br/ para popularizar a fruta .

Cambucá
Assim como a jabuticaba, o cambucá dá direto no tronco da árvore e sua polpa também tem que ser sugada da casca. Há quem diga que é uma das frutas mais saborosas do Brasil, mas, apesar de ter sido muito comum em toda a faixa litorânea da Mata Atlântica até a primeira metade do século XX, hoje em dia é uma árvore rara, limitada à pequena faixa que restou de seu ambiente natural, jardins botânicos e pomares de frutas raras.

Grumixama
Também conhecida como cumbixaba, ibaporoiti ou cereja-brasileira, a grumixama é uma frutinha arroxeada e suculenta que dá na primavera. Sua ocorrência vai do sul da Bahia até o estado de Santa Catarina, a árvore de até 15 metros de altura e seu gosto é um misto de pitanga com jabuticaba.
Assim como seus frutos, que atraem muitos pássaros, possuem até duas sementes, e seu sabor assemelha-se bastante ao da cereja.

Gabiroba
Também conhecida como guabiroba, guavira ou araçá-congonha, é um fruto arredondado, de coloração verde-amarelada, polpa esverdeada e suculenta, envolvendo diversas sementes e muito parecido com uma pequena goiaba.

Desse modo, pode ser consumida ao natural ou na forma de sucos, doces e sorvetes e ainda serve para fazer licor. As árvores frutíferas podem ser encontradas nos cerrados das regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste.
No sul do Brasil, na região norte e oeste do Paraná, assim além da variedade de cerrado, a variedade arbórea que alcança vários metros de altura, produzindo frutos com sabor e aparência da variedade de campo, porém quando maduros apresentam a cor amarela.

Pitanga
De sabor agradável, que varia entre o doce e o ácido, a Pitanga é uma fruta que conquista admiradores por todo mundo. Muito versátil, pode ser consumida in natura, ou utilizada para o preparo de polpas, sucos, sorvetes, picolés, doces, licores e ainda fermentados. Assim como outras frutas nativas, a Pitanga também é ingrediente de pratos salgados sofisticados e de sobremesas de dar água na boca.

Pitagantuba
A pitangatuba é uma fruta muito suculenta e perfumada, com sabor agridoce, ficando ainda mais docinha quando cultivada ao sol, e dá em uma “árvore” tipo arbusto. O incrível da pitangatuba, além do gosto excepcional (que não carrega aquele amarguinho característico da pitanga), é o tamanho – algumas podem alcançar até 7 cm – e a sua suculência, dado que ela só tem uma semente bem pequenininha no meio de um monte de polpa.

Pode ser plantada em pomares, vasos e jardineiras, pois é muito adaptável. Infelizmente, a pitangatuba é extremamente rara na natureza.

Jabuticaba
A jabuticaba (talvez a fruta mais conhecida da lista) já tem lugar certo no paladar dos brasileiros. É uma das primeiras frutas brasileiras a serem cultivadas, já que essa prática nasceu junto com o nosso país.

A baixa durabilidade é um fator que dificulta bastante a distribuição do fruto, pois a fruta necessita ser colhida bem madura, e é nesse momento se inicia seu processo de fermentação. Ainda assim, hoje existem muitas opções de produtos feitos com ela como geleias, polpas, licores, aguardentes compostas, sorvetes entre tantas outras opções.

Uvaia
A árvore, também conhecida por uvalha ou uvaieira, tem de 6 a 13 metros de altura. A uvaia tem aroma suave e possui alto teor de vitamina C (até 4 vezes mais do que a laranja).

É amplamente cultivada em pomares domésticos pois é muito usada para fazer sucos. Sua casca, na cor amarelo-ouro, é ligeiramente aveludada e com polpa delicada. A fruta não é muito encontrada em supermercados, pois ela amassa, oxida e resseca com facilidade.

Mais conteúdos e informações sobre o cultivo consciente de plantas, árvores frutíferas e animais estão disponíveis na página do Sítio Pema.

Website: https://www.sitiopema.com.br/

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