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Governança e eficiência impulsionam novo jurídico

A crescente complexidade do ambiente corporativo e regulatório tem impulsionado uma transformação silenciosa e estratégica: o fortalecimento das operações jurídicas e tributárias como pilares da governança empresarial. Essa mudança, segundo especialistas, não é mais uma tendência, mas uma necessidade e pode representar a diferença entre o sucesso e o fracasso organizacional.

De acordo com Angel Ardanaz, advogado empresarial em São Paulo e sócio da Ardanaz Sociedade de Advogados, “o jurídico deixou de ser apenas um centro de custos e passou a ser peça-chave na criação de valor estratégico para as empresas”.

A adoção de modelos de Legal Operations e Tax Operations, estruturas focadas em dados, processos e tecnologia, vem ganhando espaço em empresas que buscam eficiência, redução de riscos e integração entre áreas. A implementação dessas práticas permite, por exemplo, gestão padronizada de contratos, governança documental robusta e maior previsibilidade jurídica.

“Estamos acompanhando uma transformação cultural. Os líderes jurídicos agora precisam entregar mais com menos, dialogando com áreas como compliance, privacidade e riscos”, destaca Ardanaz.

No Brasil, o contexto é ainda mais desafiador devido à reforma tributária. Nesse cenário, o conceito de Tax Operations surge como extensão natural do Legal Operations, promovendo eficiência também na esfera fiscal. “Empresas que investem na organização estratégica de suas áreas jurídicas e tributárias ganham vantagem competitiva. Trata-se de antecipar riscos e adaptar-se com agilidade a um cenário em constante mudança”, afirma Ardanaz.

Diversos escritórios especializados têm atuado ao lado de organizações de diferentes setores para estruturar modelos jurídicos e fiscais mais eficientes e integrados ao planejamento estratégico. A atuação combina conhecimento técnico, visão sistêmica e foco em inteligência de negócios, apoiando as empresas a responderem com mais segurança às transformações regulatórias e às demandas do mercado.

“A experiência mostra que o conteúdo jurídico por si só já não basta. É a forma como ele é gerido, compartilhado e utilizado que determina o impacto nas decisões empresariais”, conclui Ardanaz.

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