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Bilinguismo estimula a memória e combate o declínio mental

O dicionário Michaelis da língua portuguesa define memória como a faculdade de lembrar e conservar ideias, imagens, impressões, conhecimentos e experiências, adquiridos no passado e habilidade de acessar essas informações na mente.

Alan Baddeley no artigo Working memory: looking back and looking forward publicado pela Nature Reviews Neuroscience define memória de trabalho como a habilidade do cérebro de manter e manipular informações temporárias para realizar tarefas complexas, como aprender e raciocinar. Funciona como uma memória de curto prazo, permitindo que o cérebro retenha informações importantes enquanto executa uma tarefa.

Por outro lado, Baddeley conceituou que a memória de longo prazo se refere à capacidade de armazenar informações por períodos prolongados, potencialmente por toda a vida. Esse tipo de memória é responsável por armazenar conhecimentos, experiências e habilidades adquiridas.

Ellen Bialystok, Fergus Craik e Gigi Luk no artigo Bilingualism: Consequences for mind and brain exploram como o bilinguismo afeta a memória de trabalho e a memória de longo prazo. Eles descobriram que falar dois idiomas reorganiza certas redes cerebrais, melhorando o controle executivo e, consequentemente, o desempenho cognitivo ao longo da vida. Isso acontece porque o bilinguismo exige que o cérebro gerencie e retenha informações em ambas as línguas simultaneamente, fortalecendo a memória de trabalho.

Além disso, a pesquisa mostra que o bilinguismo é especialmente benéfico na velhice, ajudando a proteger contra o declínio cognitivo. Este efeito, conhecido como reserva cognitiva, está associado a um atraso no início dos sintomas de demência, como os observados na doença de Alzheimer. Em resumo, o bilinguismo não só melhora a função cognitiva ao longo da vida, como também oferece proteção na idade avançada.

Vantagens contra o declínio cognitivo por aprender idiomas ao longo da Vida

O artigo de Fergus Craik e Ellen Bialystok Cognition through the lifespan: mechanisms of change explora como aprender idiomas ao longo da vida beneficia a cognição, especialmente a memória. Eles destacam que o impacto positivo do aprendizado de idiomas não se limita aos jovens. Para adultos mais velhos, essa prática é uma ferramenta valiosa para combater o declínio cognitivo relacionado ao envelhecimento.

No artigo Does bilingualism influence cognitive aging? Thomas H Bak, Jack J Nissan, Michael Allerhand e Ian Deary analisaram como o bilinguismo afeta o envelhecimento cognitivo. Eles concluíram que pessoas bilíngues tendem a experimentar um declínio cognitivo mais lento, sugerindo que aprender idiomas continuamente pode manter a mente ativa e saudável na idade adulta.

O estudo indica que o bilinguismo pode proteger contra o declínio cognitivo relacionado à idade, incluindo a redução dos sintomas de demência, independentemente de fatores como gênero, status socioeconômico ou imigração. Isso demonstra que o bilinguismo oferece benefícios cognitivos significativos.

Os benefícios do aprendizado de idiomas para crianças, jovens e adultos

O economista e escritor Diercio Ferreira franqueado da escola de idiomas Yázigi Pampulha em Belo Horizonte relata que “as descobertas científicas demonstraram que aprender idiomas é uma estratégia eficaz para diminuir o impacto do envelhecimento cognitivo, agindo como uma reserva que pode atrasar os sintomas de demência”.

O professor Diercio Ferreira também destaca que “aprender inglês ou qualquer outro idioma exige uma metodologia centrada em interações dinâmicas e personalizadas. Essa abordagem não só melhora o desempenho cognitivo dos alunos, como oferece benefícios significativos para a qualidade de vida, promovendo a saúde mental e o sucesso pessoal ao longo do tempo”.

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