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Estudo aponta dados de sondagem da indústria da construção

Segundo os dados apresentados na Sondagem da Indústria da Construção, conteúdo publicado no Portal da Indústria, referente ao 4º trimestre de 2024, as taxas de juros elevadas foram apontadas como o principal obstáculo enfrentado pelo setor. O levantamento também indicou que a falta ou alto custo da mão de obra qualificada e a carga tributária elevada figuraram entre os principais desafios para os empresários do ramo. O relatório também revelou um aumento na insatisfação com o lucro operacional, bem como uma percepção mais intensa das dificuldades no acesso ao crédito e na elevação dos custos de insumos e matérias-primas.

Conforme informado na publicação, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da Construção caiu para abaixo dos 50 pontos pela primeira vez desde janeiro de 2023. O resultado reflete uma transição do otimismo para a insegurança quanto à economia brasileira, evidenciando uma deterioração nas expectativas futuras. Apesar desse panorama, ainda há previsão de crescimento no primeiro semestre de 2025, com perspectivas positivas em relação ao número de empregos, compras de insumos e novos empreendimentos.

O desempenho da indústria também foi analisado, e os índices de atividade e de emprego registraram recuo no final do ano. Relatório aponta que a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) se manteve estável em 67% em dezembro de 2024, o maior patamar para um mês de dezembro desde o início da série histórica, em 2012. No entanto, os índices de nível de atividade e de número de empregados caíram para 45,4 e 45,7 pontos, respectivamente, reforçando a tendência de retração do setor no período.

A pesquisa também apontou que o acesso ao crédito se tornou mais difícil para as empresas da construção, com o índice caindo para 37,7 pontos, uma redução de 2,6 pontos em relação ao trimestre anterior. O levantamento revelou que empresas de todos os portes relataram dificuldades na obtenção de financiamento, o que impacta diretamente a capacidade de expansão e novos investimentos no setor.

José Antônio Valente, diretor da empresa de locação de equipamentos em Manaus, Amazonas, para construção civil, Trans Obra, afirmou que os dados apresentados reforçam a complexidade do cenário atual para o setor, especialmente no que se refere ao acesso ao crédito e à elevação dos custos operacionais. José Antônio continuou dizendo que a alta taxa de juros limita investimentos e compromete a rentabilidade das empresas, impactando diretamente a demanda por serviços terceirizados. “Em um ambiente onde a mão de obra qualificada se torna mais escassa e onerosa, a opção pela locação de máquinas e equipamentos surge como uma solução estratégica para construtoras que buscam manter a produtividade sem comprometer o fluxo de caixa”.

Perguntado sobre o relatório, José Antônio disse que a estabilidade na Utilização da Capacidade Operacional (UCO) em 67% indica que, apesar dos desafios, o setor mantém níveis de atividade relativamente constantes, mas que no entanto, a queda nos índices de confiança e no número de empregados demonstra a necessidade de estratégias mais flexíveis e eficientes. A locação de máquinas e equipamentos, ao reduzir custos fixos e oferecer acesso a tecnologia de ponta sem necessidade de grandes investimentos iniciais, torna-se um diferencial competitivo, como acontece na unidade da empresa de locação de equipamentos em Fortaleza, Ceará, e que é crucial neste cenário de retração e incerteza econômica.

Ainda de acordo com o estudo divulgado, outro fator que preocupou os empresários foi a insatisfação com o lucro operacional, cujo índice atingiu 44,8 pontos, revelando uma queda de 0,6 ponto frente ao trimestre anterior. Esse cenário foi agravado pelo aumento dos preços de insumos e matérias-primas, cujo índice atingiu 64 pontos, refletindo uma aceleração na inflação dos custos produtivos.

Outro dado apresentado apontou que a satisfação com a situação financeira geral das empresas apresentou leve melhora, com o índice subindo para 49 pontos, um avanço de 1,3 ponto em relação ao trimestre anterior. Embora ainda abaixo da linha divisória dos 50 pontos, esse crescimento indica uma redução na insatisfação generalizada, refletindo um leve alívio nas condições financeiras da indústria da construção no último trimestre de 2024.

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Estudo aponta dados de sondagem da indústria da construção

Segundo dados apresentados no Portal da Indústria, no relatório Sondagem Indústria da Construção de agosto de 2024, a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) na indústria da construção atingiu 68%. O número representa um aumento de 1 ponto percentual em relação a julho. Esse crescimento, segundo o estudo, foi impulsionado, em grande parte, pelo setor de serviços especializados para a construção, que registrou 72%, o maior percentual para o mês de agosto desde o início da série histórica, em 2012.

Conforme informado na publicação, os índices de evolução do nível de atividade e do emprego mantiveram-se próximos à linha divisória de 50 pontos, o que reflete uma estabilidade no desempenho das empresas em agosto. O relatório ainda aponta que o índice de evolução do nível de atividade ficou em 49,7 pontos, um declínio em comparação com o mês anterior, mas ainda mostrando um cenário estável. Já o setor de obras de infraestrutura apresentou um desempenho positivo, com o índice de 51,4 pontos, enquanto os setores de construção de edifícios e serviços especializados ficaram abaixo de 50 pontos, de acordo com os dados divulgados.

No que se refere ao mercado de trabalho, a publicação indica que o índice de evolução do número de empregados ficou em 50,1 pontos, mostrando uma estabilidade no emprego. Entre os setores, o de obras de infraestrutura também se destacou, com um aumento de empregados, registrando 51,7 pontos. Já os setores de serviços especializados e construção de edifícios ficaram em 49,7 e 48,0 pontos, respectivamente, indicando uma leve retração na contratação, conforme pode ser verificado no relatório.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da construção também apresentou alta em setembro de 2024, alcançando 53,3 pontos, uma elevação de 2,0 pontos em comparação ao mês anterior, de acordo com o estudo. O relatório ainda aponta que a confiança dos empresários foi impulsionada por uma melhora na percepção das condições econômicas do país. Embora a avaliação das condições atuais ainda seja negativa, o otimismo em relação ao futuro ganhou força, com o índice de expectativa subindo de 53,3 para 55,5 pontos.

José Antônio Valente, diretor da empresa de franquias Trans Obra, afirmou que esses dados indicam que o setor de construção, embora esteja enfrentando estabilidade no nível de atividades e de emprego, mantém um certo vigor, particularmente em obras de infraestrutura, que se destacam com melhores índices de evolução. “A perspectiva futura para a construção no Brasil depende, em grande parte, da continuidade desse otimismo e da recuperação econômica do país. Se a confiança empresarial continuar a crescer e se consolidar, é provável que o setor experimente uma aceleração nos investimentos em infraestrutura e serviços especializados, impulsionando a criação de empregos e ampliando a capacidade operacional”.

Dados do relatório apontam que apesar da confiança crescente, a intenção de investimentos na indústria da construção apresentou uma leve queda em setembro, com o índice caindo de 44,7 para 43,9 pontos. Mesmo assim, o nível de intenção de investimento permanece acima da média histórica, que é de 37,6 pontos. A redução foi a segunda consecutiva, mas ainda se mantém em patamar elevado, de acordo com o que foi informado no estudo.

Perguntado sobre o estudo divulgado, José Antônio afirmou que as empresas do setor devem trabalhar com os dados apresentados para fortalecer seu planejamento e capacidade operacional, da mesma maneira como a unidade de franquia de aluguel de equipamentos para construção civil Transobra executa seus processos visando aumento de resultados operacionais. “As expectativas para os próximos meses são positivas, principalmente no que diz respeito ao nível de atividade e novos empreendimentos”.

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