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Estudo aponta dados sobre setor de máquinas e equipamentos

Segundo relatório divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), houve continuidade da recuperação econômica, impulsionada pelo aumento do consumo das famílias e pelo crescimento da formação bruta de capital fixo (FBCF). Segundo os dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), citados na publicação, o consumo das famílias registrou um crescimento de 5,1%, enquanto a FBCF acumulou uma alta de 6,6% nos três primeiros trimestres do ano. No setor da construção civil, a expansão foi de 4,2%, enquanto os bens de capital apresentaram um crescimento de 14,5%.

O estudo informa também que a análise setorial, indica um cenário misto. Conforme informado no relatório, grande parte dos investimentos ocorreu por meio da importação de máquinas e equipamentos, que aumentou em quase 25%. O crescimento da produção doméstica de bens de capital ficou concentrado em três segmentos: bens de capital de transporte, equipamentos de informática e produtos eletrônicos, além de máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Em contrapartida, o setor de máquinas e equipamentos encerrou o ano com desempenho inferior ao de 2023.

O relatório da Abimaq aponta que o consumo aparente de máquinas e equipamentos registrou uma leve retração de 0,2% em 2024. Além disso, a receita líquida interna do setor caiu 11%, reduzindo sua participação no mercado nacional para 54%, uma queda de seis pontos percentuais em relação ao ano anterior. No mesmo período, as importações de máquinas e equipamentos cresceram 16,6%, atingindo o segundo maior nível da história, atrás apenas do recorde registrado em 2013, conforme informado no estudo.

Ainda de acordo com os dados da Abimaq, o papel das importações na economia brasileira se transformou ao longo dos anos. Enquanto em 2013 a taxa de investimento do país foi de aproximadamente 21% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2024 esse índice caiu para 17%, impactando a indústria nacional. As importações chinesas de máquinas e equipamentos também cresceram significativamente, passando de 17% do total importado em 2013 para 31,5% em 2024.

José Antônio Valente, diretor da empresa de franquia de locação de equipamentos para construção civil, Franquias Trans Obra, afirmou que o relatório destaca um cenário desafiador para o setor de máquinas e equipamentos, com uma leve retração no consumo aparente e uma queda significativa na receita líquida interna, mas que a expansão da construção civil em 4,2% e o aumento da formação bruta de capital fixo demonstram que ainda há demanda crescente por equipamentos, especialmente diante da necessidade de modernização do parque de máquinas. “Nesse contexto, as franquias de locação de equipamentos para construção civil se consolidam como uma alternativa estratégica para construtoras e empreiteiras, possibilitando acesso a maquinário atualizado sem a necessidade de grandes investimentos iniciais”.

Ainda sobre o estudo divulgado, a receita total do setor de máquinas e equipamentos, que inclui vendas no mercado interno e exportações, registrou queda de 8,6% em 2024, marcando o terceiro ano consecutivo de retração. No comércio exterior, as exportações caíram 5,5%, mas ainda assim atingiram o segundo maior nível da história, ficando atrás apenas dos US$ 14 bilhões exportados em 2023. O desempenho demonstra que, apesar do recuo, o setor mantém um patamar elevado de vendas internacionais. O estudo indica ainda que a previsão para a indústria de máquinas e equipamentos é de uma recuperação modesta, com crescimento de 3,7% na receita líquida de vendas, após três anos de retração. No mercado doméstico, o crescimento projetado é de 2,3%, enquanto as exportações devem permanecer estáveis, beneficiadas pela desvalorização do real frente ao dólar.

Perguntado sobre o relatório, José Antônio disse que a alta de 25% na importação de equipamentos também reforça a importância da locação, uma vez que a valorização do dólar e a dependência de bens estrangeiros podem tornar a aquisição direta menos viável para empresas de pequeno e médio porte. “O setor de locação se apresenta como um pilar fundamental para a manutenção da competitividade e eficiência das obras no país”.

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Estudo aponta dados sobre setor de máquinas e equipamentos

Segundo estudo divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), com dados de março de 2024, o setor de máquinas e equipamentos registrou uma queda na receita líquida de vendas em relação a fevereiro, ajustada sazonalmente. Conforme informado na publicação, houve também uma redução em comparação com o mesmo mês do ano anterior, acumulando uma queda de 21,3% no primeiro trimestre de 2024.

O relatório aponta dados indicando que tanto o mercado interno quanto o externo contribuíram para a queda na receita. Entre os segmentos mais afetados, destacam-se os fabricantes de máquinas agrícolas, de transformação industrial, e para infraestrutura e indústria de base. No mercado doméstico, o estudo apontou que a receita também acumulou uma queda de 21,9%, apesar da estabilidade na venda de componentes para bens de capital e do crescimento nas vendas de máquinas para logística e construção civil.

No comércio exterior, o relatório apontou que o mês de março de 2024 registrou um total de US$ 1.018,36 milhões em exportações de máquinas e equipamentos nacionais, um aumento de 24,6% em relação a fevereiro de 2024. Esse crescimento anulou a queda observada no mês anterior. Contudo, no acumulado do ano, o setor ainda mostra uma queda em comparação com o mesmo período de 2023. Conforme publicado no relatório, essa melhora nas exportações foi impulsionada por um real mais valorizado e por uma base de comparação elevada do ano anterior.

Além disso, o relatório detalha que o mês de março de 2024 viu um crescimento nas exportações em quase todos os segmentos monitorados, com exceção das máquinas para infraestrutura e indústria de base. No entanto, no acumulado do primeiro trimestre de 2024, houve uma queda nas exportações, com destaque para as máquinas para agricultura e para logística e construção civil, que juntas representam mais de 40% do total exportado pela indústria brasileira de máquinas e equipamentos.

José Antônio Valente, diretor da empresa locadora de equipamentos Trans Obra, afirmou que a queda observada no acumulado trimestral nas exportações de máquinas para agricultura e para logística e construção civil, que juntas representam uma parcela significativa do total exportado, aponta para a necessidade de estratégias mais robustas para sustentar o crescimento. “É crucial que o setor de máquinas e equipamentos invista em inovação e diversificação de mercados para mitigar os riscos associados à dependência de segmentos específicos e flutuações cambiais. Políticas públicas que incentivem a modernização e a competitividade industrial, bem como iniciativas de fomento às exportações, podem ser determinantes para reverter o cenário atual e promover um novo ciclo de crescimento sustentável”.

Ainda conforme informado na publicação, o consumo aparente nacional de máquinas e equipamentos também apresentou uma nova queda em março de 2024, comparado ao mesmo período do ano anterior, resultando em uma redução de 14,5% nos investimentos nacionais no primeiro trimestre do ano. Fatores como a desaceleração da atividade agrícola e o baixo nível de utilização da capacidade instalada nos setores de bens de consumo duráveis e de bens de capital foram apontados como causas principais para esse declínio nos investimentos.

Perguntado sobre o assunto, José Antônio afirmou que medidas como a redução de impostos sobre equipamentos industriais, programas de financiamento acessível e incentivos à inovação podem ajudar a reativar a demanda e estimular o crescimento dos investimentos. Na nossa unidade da empresa de locação de equipamentos em São Paulo, permanecemos atentos ao mercado e consideramos estudos e pesquisas no setor para planejar os próximos passos da empresa. Pensamos que o empresário do setor de máquinas e equipamentos deve analisar estudos desse nível de qualidade para planejar o futuro”.

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