Em vez de tratar apenas o sintoma, a clínica AME, no Lago Sul, sugere uma abordagem diferente para o problema. Após uma avaliação do corpo inteiro, os profissionais descobrem o que está desalinhado no organismo antes de começar, de fato, a lidar com a queda dos fios.
A enfermeira Anita Loiola conta que vários fatores da saúde do organismo podem influenciar na queda de cabelo, como ansiedade, estresse, anemia, doenças metabólicas e hipertireoidismo, por exemplo. “A queda de cabelo é um sinal que algo fora do normal está acontecendo no organismo, é um alerta”, afirma Anita, que também é uma das proprietárias da clínica.
O paciente que procura a clínica passa, obrigatoriamente, por uma avaliação para que se entenda o quadro. “A maioria das pessoas busca um tratamento de fora para dentro, um xampu, uma medicação. Nós aconselhamos uma análise para começar a preparar o organismo antes de iniciar o tratamento”, explica a enfermeira. Pessoas com doença autoimune, por exemplo, são encaminhadas para um tratamento de aumento de imunidade antes de partir para os cuidados específicos contra a queda de cabelo.
Após o realinhamento dos outros fatores, é desenhado um protocolo para cuidar do couro cabeludo. O paciente passa por um aparelho que analisa o fio de cabelo para definir quais são as deficiências encontradas e, se necessário, o indivíduo deve fazer um exame de sangue. “Nunca entramos com o tratamento sem preparar o terreno biológico antes”, conta a enfermeira.
Um dos tratamentos de preparação é a intradermoterapia — o procedimento consiste na aplicação de algumas vitaminas como biotina e arginina, além de minoxidil, diretamente na derme, com o auxílio de uma agulha. Outra opção é o bag de ozônio. “É uma touca que colocamos no paciente. O ozônio é bactericida, oxigena o couro cabeludo e ativa o crescimento do cabelo”, explica Anita.
A clínica também oferece outros tipos de procedimentos, que são definidos na avaliação inicial. Inicialmente, todos os tratamentos duram dez sessões, mas a frequência e a quantidade depende de cada paciente. É feita uma reavaliação com 30, 60 e 90 dias para verificar se está funcionando, e se é preciso estender o protocolo.