‘Em Brasília, temos verdadeiras articulações criminosas em torno das invasões’, diz Ibaneis sobre ocupação irregular de terras
Governador falou que DF tem ‘cultura’ de ‘primeiro invadir’ terrenos e ‘depois regularizar’.
Candidato pelo MDB foi primeiro entrevistado da série de podcast do g1 DF, que começou nesta terça (23).
Candidato à reeleição para o governo do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) foi o primeiro entrevistado da série do g1 com os postulantes ao Palácio do Buriti, nas eleições de 2022. Durante uma hora de entrevista, um dos assuntos que chamaram a atenção foi a invasão de terras públicas em Brasília.
De acordo com o governador, a venda irregular de terrenos é investigada pela Polícia Civil, e o combate às ocupações irregulares uma das bandeiras dele na disputa por mais 4 anos à frente do Palácio do Buriti.
Ibaneis foi o primeiro entrevistado na série do g1 DF, que teve início nesta terça-feira (23). Na quarta (24), o entrevistado é o candidato do PSD, Paulo Octávio.
O empresário e o atual governador tiveram 6% ou mais na pesquisa Ipec de 15 de agosto e, por isso, são entrevistados ao vivo pelos jornalistas Fred Ferreira e Rita Yoshimine, em Brasília, durante uma hora. Leila do Vôlei (PDT) que seria entrevistada na segunda-feira (22) não quis participar.
Os outros nove candidatos terão entrevistas de 20 minutos que serão exibidas entre 29 de agosto e 8 de setembro.
Assentamento 26 de Setembro
Ibaneis falou sobre o Assentamento 26 de Setembro, que pode ser regularizado após o Congresso Nacional aprovar um projeto de lei que reduz em 40% o tamanho da Floresta Nacional de Brasília (Flona) para promover regularização urbana. A medida, no entanto, precisa de sanção presidencial.
De acordo com o governador, atualmente, 46 mil pessoas moram no local. O candidato afirmou que, quem comprou lotes na região, precisará pagar novamente, em caso de regularização.
Ibaneis afirmou que, mesmo sendo reeleito, acredita que não conseguirá entregar pronta a obra de urbanização da região. “Os projetos terão que ser muito bem feitos, para não prejudicar o meio ambiente”, afirmou.
Fonte: G1