GDF vai ofertar mestrado gratuito em gestão e inovação para servidores
Parceria entre FAPDF, Egov, UnB e Finatec terá aporte de R$ 1,2 milhão do governo e 40 vagas disponíveis
Servidores públicos do Governo do Distrito Federal (GDF) vão receber um incentivo extra para retomar os estudos e ampliar a capacitação. O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta quarta-feira (24), um convênio com a Universidade de Brasília (UnB) para ofertar 40 vagas de mestrado na temática de gestão, inovação, economia e tecnologia.
Serão 35 vagas para servidores efetivos de qualquer carreira da administração direta e indireta e cinco vagas destinadas à Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Todos os detalhes do processo seletivo serão anunciados nos próximos meses com a publicação de edital, previsto para o primeiro semestre. O investimento do GDF é de R$ 1,2 milhão.
“Esse convênio é mais uma ação no sentido de valorização dos nossos servidores públicos, que são os responsáveis por comandar a administração pública e tão essenciais para o andamento da cidade. Com certeza, será uma parceria exitosa com a UnB para os futuros alunos e certamente para a sociedade, que vai se beneficiar desse conhecimento”, afirma o governador Ibaneis Rocha.
O acordo foi celebrado entre a FAPDF, a Secretaria de Economia (Seec), a Escola de Governo (Egov) e a UnB. O objetivo do curso é a capacitação, o aperfeiçoamento e a especialização técnica, para o desenvolvimento institucional e da gestão pública do DF.
Gratuito, o mestrado é uma parceria inédita da FAPDF com a UnB, feito comemorado pelo diretor-presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior: “Com ele [o mestrado], vamos aumentar o entendimento dos nossos servidores sobre a importância dessa cadeia de tecnologia e inovação em todo DF e a potencialidade de criação de renda e emprego. É uma iniciativa pioneira, a primeira vez que conseguimos montar um mestrado com essas características”.
O secretário de Economia, Ney Ferraz, avalia: “Investir na qualificação profissional dos nossos servidores é prioridade, e o governador Ibaneis Rocha tem demonstrado que pensa assim com ações concretas: quando criou o curso superior de gestão para servidores e, agora, ampliando a oferta de mestrado”. Segundo o gestor, atualmente cerca de 6% de todo o funcionalismo tem graduação em stricto-sensu.
Diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino reforça que os investimentos em qualificação e capacitação dos servidores têm crescido. “Em 2023, tivemos recorde em número de certificações de cursos oferecidos na escola. Foram emitidas mais de 22 mil. Isso significa também que o servidor está interessado em aperfeiçoamento, e isso é ótimo porque a capacitação precisa se transformar em uma cultura dentro do GDF”, conclui.
Ao comentar a parceria, a reitora da UnB, Márcia Abrahão Moura, destacou a qualidade do curso a que os servidores terão acesso. “É uma honra fortalecer a parceria com o GDF e com a FAPDF, agora na forma de um mestrado para os servidores do governo, num departamento que é de excelência na UnB, o de Economia. O curso de economia é um curso nota 6, de nível internacional, então nós temos já a experiência e as condições de oferecer o melhor curso para os servidores”, garante a reitora da UnB.
Com cursos voltados para a área de gestão e inovação, os inscritos vão poder apresentar problemas da administração pública e sair de lá com soluções a partir do trabalho em parceria com os pesquisadores da UnB. É o que explica o chefe do Departamento de Economia da UnB, Roberto Ellery.
“A ideia é qualificar o pessoal do GDF para lidar com inovação. Inovação sempre foi a mola do mundo, mas agora, na nossa época da tecnologia da informação, da inteligência artificial. fica ainda mais importante. Com o mestrado, nós qualificamos os servidores, o GDF vai ter esse pessoal mais qualificado para trabalhar com inovação e o departamento de economia aprende com essas turmas a respeito dos problemas do GDF. Isso nos permite direcionar nossa capacidade de pesquisa, de um departamento consolidado, e direcionar para os problemas do GDF que depois aparecem nas pesquisas de dissertação”, explica Roberto Ellery.