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Como juntar dinheiro para o casamento?

Fazer economias é de muita importância para que seu sonho não venha acompanhado de uma grande dívida.

É totalmente possível fazer uma cerimônia linda e sem gastar muito. O segredo para um casamento lindo e sem estresse é um bom planejamento financeiro e isso inclui poupar e investir no lugar certo.

Por isso, ter a organização das economias é essencial. Na prática, quanto antes você começar a poupar, melhor.

Dicas

1. Quitar as dívidas

As dívidas são como um ralo financeiro. É comum você pagar por algo que já usou ou viveu, como uma viagem, itens pessoais ou contas diversas. E para quem pretende se preparar para casar, essa não é uma situação favorável.

Para fugir desse problema, comece mapeando todas as dívidas que estão em aberto. Se um de vocês ou se os dois estiverem no SPC ou Serasa, é hora de renegociar os valores com os credores.

Mas isso não precisa ser um problema sem solução. Se você se organizar e separar uma quantia todo mês para quitar as dívidas, sem dúvidas vai conseguir, depois desse estágio, começar a guardar dinheiro para o casamento dos seus sonhos.

E claro, até para quem não apresentar o nome sujo ou não tiver nenhuma dívida, o planejamento não acabou: é sempre preciso se preocupar com as faturas que continuarão a chegar!

2. Cortar gastos supérfluos

Alguns sacrifícios deverão ser feitos para ter sucesso durante este período. É indispensável pensar em meios de economizar para realizar o grande sonho.

Depois de colocar todos os gastos e ganhos no papel, pense o que pode ser cortado. Reduzir o número de vezes em que vocês saem no final de semana é um bom exemplo para a contenção de gastos.

Também vale diminuir gastos desnecessários, como compras de liquidação ou a troca do carro justamente nesse momento.

Cortar certos custos é o melhor jeito de fazer o dinheiro sobrar para que ele possa, enfim, começar a se acumular para quitar todos os valores do casamento.

3. Evite utilizar cartão de crédito e cheque

A primeira dica de como juntar dinheiro para casar tem a ver com as dívidas, certo? Além de eliminá-las logo no começo, o ideal é que você evite fazer novas ao longo do processo. Se não, todo o seu esforço é em vão.

Para não cair em tentação, evite usar cartões de crédito, cheques e outras modalidades do tipo. O pagamento à prestação parece uma ótima saída no momento da compra, mas logo passa a ser um problema no futuro.

Inclusive, o ideal é pagar o máximo possível do casamento à vista. Além de ser algo que melhora a margem de negociação, é um jeito de evitar que a vida a dois comece diante de faturas que parecem caras demais.

Evite utilizar cartão de crédito

4. Comece um planejamento financeiro do casal

Depois de se livrar dos débitos mais caros, é hora de começar a pensar na organização. Montar um orçamento é indispensável para que os dois consigam chegar ao objetivo.

Nesse sentido, uma das primeiras definições é listar quais serão os custos.

  • Qual será o tamanho da festa?
  • Qual é o estilo de casamento desejado?
  • Qual é o preço médio dos serviços que serão contratados?
  • Vocês pretendem viajar em lua de mel?

Para quem ainda não tem uma casa montada, é preciso considerar outros custos, como a compra de móveis e eletrodomésticos, a caução do aluguel ou até a entrada na casa própria. Depois de somar tudo isso, é possível saber o quanto será necessário juntar.

Na sequência, pense em quanto tempo há até o casamento. Se a data já tiver sido marcada, vocês correrão contra o tempo.

Mas caso o período ainda não esteja definido, é necessário decidir quanto tempo será preciso para que possam guardar o bastante.

Pense, por exemplo, em quem vai se casar em 2 anos ou 24 meses. Se o valor total necessário é de R$ 50 mil, cada mês deverá acrescentar, ao menos, R$ 2,1 mil.

5. Saia da poupança para um investimento mais rentável

Ao falar em guardar dinheiro para fazer um casamento, muita gente associa a tarefa a abrir uma conta poupança. No entanto, essa não é a melhor opção de investimento.

Em vez disso, é muito melhor aproveitar a oportunidade trazida pelos juros compostos. Ao fazer bons investimentos, o seu dinheiro começa a render em taxas pré ou pós-fixadas.

O Tesouro Direto, o CDB e até os fundos de investimento são apenas algumas opções para ter o mesmo nível de segurança e um rendimento bem melhor.

Com aportes mensais, o resultado se torna ainda mais otimizado — afinal, quanto maior é o valor acumulado, maior é o impacto dos juros compostos e maiores são os ganhos. Na prática, isso faz com que seja mais fácil chegar ao total desejado.

A dica é escolher uma alternativa de curto ou médio prazo, com um bom nível de proteção e com rentabilidade interessante.

Ao definir o resgate de acordo com o período do casamento, você aproveita o máximo rendimento e consegue acumular mais recursos.

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Jéssica Amorim

Formada em Ciências Biológicas, queridinha de Machado de Assis & redatora na Revista Matrimoni. Sonho em vivenciar uma noite na presença da aurora boreal porque viajar é preciso!

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